segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Olha a bola Manel


Olha a bola Manel
.
O Manel tinha uma bola,
que rolava pelo chão
na calçada ela rebola,
deu-lhe uma dentada um cão
.
[refrão]
Olha a bola Manel,
olha a bola Manel foi-se embora, fugiu
olha a bola Manel,
olha a bola Manel
nunca mais ninguém a viu
.
O Manel tinha uma bola,
mas por falta de atenção
lá deixou ele ir a bola
entre os dentes de um cão
.
O Manel tinha uma bola
mas agora não tem não
e a gente a ver se o consola
vai cantar esta canção
.
[refrão]

.

.

José Barata Moura

Atirei o pau ao gato


Atirei o pau ao gato


Atirei o pau ao ga-to-to
Mas o ga-to-to
Não morreu-eu-eu.
Dona Chica-ca, assustou-se-se
Com o “berru”, com o “berru”
Que o gato deu… miau.

Sentadinha à chaminé-é-é
Veio uma pulga-ga
Mordeu o pé-é-é,
Ou ela chora
Ou ela grita
Ou vai-se embora,

Pulga maldita

Old MacDonald had a farm

OLD MACDONALD




OLD MACDONALD


Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye, oh
And on that farm he had a duck, ee-eye, ee-eye oh
White a quack, quack here and a quack, quack there
Here a quack, there a quack
Everywhere a quack, quack
Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye oh

Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye oh
And on that farm he had a cow, ee-eye, ee-eye oh
White a moo, moo here and a moo, moo there
Here a moo, there a moo
Everywhere a moo, moo
A quack, quack here and a quack, quack there
Here a quack, there a quack
Everywhere a quack, a quack
Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye oh

Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye oh
And on that farm, he had a dog, ee-eye, ee-eye oh
White a woof, woof here and a woof, woof there
Here a woof, there a woof
Everyhere a woof, woof
A moo, moo here and a moo, moo there
Here a moo, there a moo
Everywhere a moo, moo
A quack, quack here and a quack, quack there
Here a quack, quack there
Everyere a quack, quack
Old MacDonald had a farm, ee-eye ee-eye oh

Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye oh
And on that farm he had a pig, ee-eye, ee-eye oh
White an oink, oink here and an oink, oink there
Here an oink, there an oink
Everywhere an oink, oink
A woof, woof here and a woof, woof there
Here a woof, there a woof
Everywhere a woof, woof
A moo, moo here and a moo, moo there
Here a moo, there a moo
Everywhere a moo, moo
A quack, quack here and a quack, quack there
Here a quack, there a quack
Everywhere a quack, quack
Old MacDonald had a farm, ee-eye, ee-eye oh

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Grandola Vila Morena, Zeca Afonso no Coliseu

Grândola Vila Morena, Zeca Afonso

Grândola Vila Morena
Zeca Afonso
.
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
.
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
.
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
.
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
.
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
.
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Grândola, Vila Morena

Mural alusivo em Grândola


"Grândola, Vila Morena" é a canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime salazarista como uma música associada ao Comunismo. Às zero horas e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, a canção era transmitida na Rádio Renascença, a emissora católica portuguesa, como sinal para confirmar as operações da revolução. Por esse motivo, a ela ficou associada, bem como ao início da Democracia em Portugal.
História
A canção foi incluída no álbum Cantigas do Maio, gravado em Dezembro de 1971, disco que conta com os arranjos e direcção musical de José Mário Branco. "Grândola, Vila Morena" é a quinta faixa do álbum, gravado em Herouville, França entre 11 de Outubro e 4 de Novembro de 1971.
Zeca Afonso estreou a canção em Santiago de Compostela (capital da Galiza) em 10 de Maio de 1972.
No dia 29 de Março de 1974, Grândola, Vila Morena foi cantada no encerramento de um espectáculo no Coliseu de Lisboa. Na assistência estavam militares do MFA, que viriam a escolher a canção como uma das senhas para o arranque da Revolução dos Cravos. Curiosamente, para esse espectáculo a censura do regime fascista havia proibido a interpretação de várias canções de Zeca, entre as quais "Venham Mais Cinco", "Menina dos Olhos Tristes", "A Morte Saiu à Rua" e "Gastão Era Perfeito".
À meia-noite e vinte minutos da madrugada do dia 25 de Abril de 1974, a "Grândola, Vila Morena" foi tocada no programa Limite da Rádio Renascença. Era a segunda senha que confirmava o bom andamento das operações e despoletava o avanço das forças organizadas pelo MFA. A primeira senha, tocada cerca de hora e meia antes, às 22 horas e 55 minutos do dia 24 de Abril, foi a música "E depois do adeus", cantada por Paulo de Carvalho.
Pouco antes da sua morte, Zeca Afonso e vários amigos seus galegos cantaram ao vivo e gravaram uma nova edição da canção na Homenagem da Galiza a José Afonso.
Ainda na década de 70, Nara Leão lançou no Brasil, em compacto simples, a canção.Em 1987 foi regravada pelo grupo de rock brasileiro 365, no seu LP Mix da Música São Paulo, constando na 7ª faixa com o nome de "Vila Morena".
.
.